
Após cerca de oito horas de ‘apagão’, a ‘luz’ foi voltando à zona de Aveiro sem ocorrências ‘dignas de registo’, para além de todos os transtornos, levados a um limite temporal inédito, que apenas foram aliviados pelo recurso, quando possível, a geradores.
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Segundo o presidente da Câmara de Aveiro, não foram registados quaisquer incidentes ao longo do dia. “Incómodos à parte, nem graves nem ligeiros”, referiu Ribau Esteves ao final da tarde.
Na ‘cidade dos canais’, a eletricidade regressou pelas 19:40, embora pelas 21:15 ainda sem a desejada cobertura total. Mantinham-se algumas dificuldades nas telecomunicações, consoante as operadoras.
Alguns estabelecimentos comerciais e serviços públicos, incluindo escolas, fecharam depois do almoço (os supermercados ainda reabriram).
“A única preocupação” na Região de Aveiro, adiantou o autarca, prendia-se com as dificuldades em fazer chegar eletricidade ao sistema regional de abastecimento de água do Carvoeiro, para normalizar a distribuição ‘em alta’.
Um gerador permitiu manter a captação a funcionar parcialmente, mas seria necessário um segundo, que não foi possível encontrar. Por isso, alguns concelhos estavam com caudal inferior ao necessário ou mesmo sem água, como acontecia em Ovar.
Para Ribau Esteves, independentemente das razões técnicas do ‘apagão’, é necessário um debate sobre o risco “das dependências” da eletricidade, que seria menor se houvesse “uma multiplicidade de fontes”, garantindo “equilíbrios” em casos de imponderáveis como avarias graves ou preços.
O corte de eletricidade geral colocou a Autoridade Nacional de Proteção Civil e Emergência (ANEPC) ‘em prontidão’, mas sem necessidade de ativar meios, fora do que é um dia normal, ‘para o terreno’.
“Não tive conhecimento de qualquer situação crítica”, informou António Ribeiro, comandante sub-regional numa altura em que a eletricidade já estava ser recomposta na região.
As comunicações com bombeiros, forças policiais e outros organismos do Estado, “sofreram algum entupimento, embora tenham estado sempre ativas”, em grande medida graças à rede de telecomunicações de emergência SIRESP.
“Vamos ver se a reposição se mantém. Foi um dia de grandes constrangimentos, em estruturas importantes e outras que afetam muito a vida das pessoas. Imagine um doente que esteja em casa, com suporte respiratório dependente de eletricidade”, exemplificou António Ribeiro.
Nos serviços de saúde essenciais, o Hospital de Aveiro manteve-se suportado por gerador com combustível garantido.
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