Edifício sede da Assembleia Municipal de Aveiro.

As recentes palavras de Luís Montenegro em Aveiro dando conta que estariam para os próximos meses as primeiras ‘obra no terreno’ para ampliação do hospital de Aveiro geraram surpresa, não passando ao lado de partidos representados na Assembleia Municipal, que iniciou esta quarta-feira a sessão ordinária de abril. Feita a retificação, ouviram-se apelos à união em torno do projeto que ainda tem ‘muita pedra para partir’ antes de passar do projeto, ainda por fazer, à prática.

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Lembrando que faltam estudos e garantias efetivas de verbas do Orçamento de Estado, o bloquista João Moniz estranhou a confusão instalada pelo anúncio do Primeiro-Ministro demissionário, depois desmentido pelo presidente da Câmara. O vogal, candidato à autarquia, apelou a que “a politiquice” em torno de uma pretensão unânime localmente seja posta de lado e haja “força” da Região junto do Governo central “para exigir, finalmente, a requalificação do equipamento”.

“Este é um projeto antigo, difícil, que precisa muito mais do que meras declarações. Precisa de união e força política que a região não tem tido”, concordou Pedro Pires da Rosa, do PS, vendo “com agrado a retificação” do anúncio de Luís Montenegro.

O porta-voz do PSD, Manuel Prior, lembrou a urgência da requalificação, subscrevendo a necessidade de “fazer pressão e obter garantias, todos juntos.”

Obras, se correr tudo sem novos problemas, no primeiro trimestre de 2027

Na resposta, o presidente da Câmara livrou Luís Montenegro de culpas na informação transmitida erradamente, apesar de ter recebido do próprio autarca o ponto de situação correto. “Não quis enganar ninguém”, disse, justificando “o lapso” numa “tentativa de simplificar com frases muito curtas” uma matéria que exigia explicação mais longa, ainda para mais em “ambiência” que não era propícia a isso.

Ribau Esteves explicou que a fase de obra ainda vai tardar, sendo “impossível” avançar’ no terreno’ nos próximos dois anos. Nesta altura, há uma segunda tentativa de adjudicar a elaboração do projeto, a que concorreram três empresas. Seguir-se-á o pedido de visto do Tribunal de Contas do contrato. Se correr como previsto, o projetista começará a trabalhar durante o verão, tendo pela frente pelo menos um ano, seguindo-se o lançamento de concurso da obra e a candidatura a fundos europeus. Os trabalhos de construção poderão arrancar, se não surgirem outras demoras, no primeiro trimestre de 2027.

Discurso direto

“Não vale a pena politiquice. O que vale a pena é que todos nós sejamos zelosos, empenhados no lobby de cidadania, para que as etapas aconteçam, para que a referenciação de 30 milhões de euros seja ajustada quando tivermos orçamento, não precisamos em 2025 para obra” – Ribau Esteves.

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