“2022 foi um ano muito positivo” em Aveiro, “mau grado as más notícias do mundo, a guerra, a crise inflacionista, a instabilidade do Governo em Portugal”. Na Câmara foi “um excelente ano, muito importante para preparar 2023, um de grande realização na nossa vida como município, como região de Aveiro”.
Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, inicia assim a ‘Mensagem de Ano Novo’ transmitida num vídeo divulgado nesta manhã de 1 de janeiro.
O edil que está a cumprir o último mandato renovou os “princípios de gestão” municipal orientados para a “seriedade, rigor e transparência”. Apostado em “cuidar da boa condição financeira, reduzir a dívida e manter elevado nível de investimento em muitas obras nos quatro cantos do município”.
O executivo de maioria PSD-CDS-PMM pretende dar “seguimento” ao trabalho “intenso e muito forte”, tendo “a elevação da qualidade dos serviços” prestados aos munícipes como um dos objetivos principais.
2023 será cumprido na “soma de realismo e ambição” com um calendário de eventos que “volta à sua plenitude”. Ribau Esteves antecipa, desde já, um programa de ‘Boas Festas’ na ponta final do ano “muito especial”, não só para receber 2024, mas porque Aveiro vai ser Capital Portuguesa da Cultura com atividades a começar no primeiro dia do ano.
Na vertente das obras, 2023 será “um ano duplamente importante”, uma vez que vão terminar os fundos do Portugal 2020, que envolvem empreitadas diversas, como a qualificação da Avenida, a obra do Rossio ou o ferry elétrico, assim como outras obras de qualificação urbana e nas escolas.
Será também o primeiro ano do pacote de fundos comunitários novo (Portugal 2030), com “muitos objetivos, na educação, na saúde, na qualificação urbana”, alguns já em execução, outros em projeto para candidatar de forma “a manter Aveiro como referência na conquista de fundos”.
O Eixo rodoviário Aveiro – Águeda entrará na fase de terminar os projetos “para na ponta final do ano” será lançada a obra a concurso para executar com financiamento da ‘bazuca’.
No âmbito da Comunidade Intermunicipal Região de Aveiro, Ribau Esteves anunciou que “finalmente” vão avançar em 2023 “três importantíssimas” obras: a ponte açude do Rio Novo do Príncipe, a qualificação da margem esquerda e o sistema de defesa primário do Baixo Vouga Lagunar, orçada sem 35 milhões de euros com financiamento de fundos europeus. Trabalhos que permitirão “defender aquele território tão importante, proteger os seus valores ambientais e cuidar do potencial agrícola que ali existe”.
O edil deixou uma última nota para o trabalho com Governo, esperando que “trabalhe bem e cuide das várias ações pendentes” em Aveiro, sendo “a mais importante” garantir financiamento para a obra de ampliação e qualificação do hospital, obra “absolutamente prioritária” em fase de preparação do lançamento do projeto. “É fundamental a garantia de fundos comunitários para que se possa lançar mãos à obra”, insistiu Ribau Esteves lembrando, por último que em 2023 “tem de acontecer” a passagem para a alçada da autarquia da bacia da frente ria de S. Jacinto e dos terrenos da antiga lota.
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