Ribau Esteves criticou os dois eleitos pela coligação ‘Aliança com Aveiro’ que se mantiveram em funções na Assembleia de Freguesia de Aradas, um dos quais ex tesoureiro, fazendo oposição à maioria que governa a freguesia local, assumindo votos contra que chegaram a ‘chumbar’ o plano e orçamento de 2021 ao ponto de atrasar a delegação de competências municipais, entre outros episódios de contestação à gestão do executivo.
O assunto não foi esquecido pelo autarca na apresentação da recandidatura de Catarina Barreto à presidência da Junta, esta quinta-feira à noite. Os vogais desalinhados, ao assumirem a diferença de opinião, “escolheram o pior dos caminhos” ao permanecem em funções, “desonrando o compromisso” com a coligação e, “mais do que isso”, com os cidadãos, e “escondem-se como independentes”, quando “são dependentes dos maus fígados, dos maus valores, da maledicência”, disse.
“Tudo nos aconteceu, desde a pandemia, à doença da presidente passando pelos que desonraram o seu compromisso, mas resistimos a tudo”, afirmou o edil.
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Já em jeito de balanço de mandato, o autarca lembrou que em Aradas “deixou-se de falar de problemas velhos”, na rede viária ou no parque escolar, porque a freguesia “viveu um projeto de objetiva renovação”. Deu conta também das “ambições fortes” em fase de lançamento, como a ampliação da escola do Bonsucesso, prestes a ser adjudicada, a qualificação e ampliação do centro cívico, a lançar a concurso nas próximas semanas, o projeto habitacional a custos controlados, ou o empenho em “convencer” o Governo para entregar ao município “a miséria” em que está transformado o antigo Colégio Alberto Souto, para ser reconvertido em arquivo e centro de industrias criativas único no concelho.
“Cumprimos o que que prometemos em 2017”, garantiu também Catarina Barreto, lembrando os “problemas” que existiam nas áreas da saúde, educação e da rede viária. Agora apresenta “uma Aradas mais dinâmica”, que “ganhou voz e foi colocada no mapa”.
A recandidata assumiu que foram quatro anos “muito difíceis”, em que ouviu “as críticas mais injustas”, garantindo que a gestão da Junta “é transparente, limpa, tem as contas em dia e um saldo de gerência superior ao dobro com que transitávamos normalmente, estando tudo à disposição de quem quiser ver”. Para o novo mandato, deseja “reforçar as respostas sociais”, bem como os apoios às associações, criando um espaço próprio, ter uma Junta “mais tecnológica” e uma freguesia “mais verde”.
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