Apesar de não surgir explicitamente entre as cinco áreas submetidas a consulta pública, a região de Aveiro merece interesse de investidores em parques eólicos offshore.
Um aproveitamento energético proveniente de eletrogeradores montados sob estruturas flutuantes e ancoradas no fundo do mar ou em estruturas fixas no fundo do mar onde seja possível, como já está a ser explorado em Viana do Castelo.
Já se fazem as primeiras abordagens para aproveitar a abertura governamental para licenciar novos projetos de fontes de energias renováveis de origem ou localização oceânica (águas interiores marítimas, mar territorial e Zona Económica Exclusiva).
Representantes de um potencial investidor juntou-se, recentemente, num encontro com autarcas da Murtosa, Estarreja e Ovar, que contou também com o secretário-excutivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA).
Durante a reunião, foi apresentado o esboço de um “grande projeto de energia eólica offshore a localizar na costa”, transmitiu o presidente da Câmara vareira em recente reunião do executivo local.
Salvador Malheiro ressalvou que é “um projeto ainda em fase muito embrionária, mas que, a concretizar, irá um impacto económico e social muito significativo par a região”.
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O Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte (STPN) / CGTP alertou recentemente para possíveis implicações negativas dos parque eólicos no mar: “A proposta de encerramento de Zonas de Pesca para ocupação por parques eólicos irá colocar em causa a sobrevivência das comunidades piscatórias que, ancestralmente, utilizam para a faina da pesca as áreas que se pretende condicionar, bem como a nossa soberania alimentar”, lê-se na tomada de posição.
As indicações recolhidas pelo STPN apontam para um parque eólico “mais junto a terra, afetando os concelhos de Espinho e Ovar e ainda outro na costa em frente aos concelhos de Espinho, Ovar e Murtosa”.
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