O presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco, exige que o Governo normalize o funcionamento da Fundação Mata do Bussaco (FMB), que aguarda há vários meses pela nomeação do presidente do Conselho Diretivo.
“A Administração Central tem que olhar para a Mata e para a Fundação e não pode deixar esta situação de indefinição continuar. Desde junho que foram alterados os estatutos, mas a instabilidade continua porque não foi nomeado o novo Conselho Diretivo e o seu presidente. Não podemos continuar de costas voltadas para um património tão valioso” afirmou o autarca da Mealhada citado em nota de imprensa.
António Jorge Franco, que foi o primeiro presidente da FMB (2009), falava na sessão de encerramento do seminário “Sement Event”, no âmbito das Comemorações do Dia da Floresta.
Desde a alteração dos estatutos da Fundação Mata do Bussaco (FMB), há quatro meses atrás, que é aguarda pela nomeação do novo presidente do Conselho Diretivo. O cargo está a ser assegurado por Guilherme Duarte, antigo vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada, que substituiu, de forma interina, António Gravato, aquando da sua saída em fevereiro de 2021.
O Conselho Diretivo é composto pelo presidente e por quatro vogais não executivos, sendo o presidente designado pelo membro do Governo responsável pela área das florestas. (…) Os vogais não executivos são, por inerência, o presidente do Instituto do Turismo de Portugal, I. P., o presidente do conselho diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., o diretor-geral do Património Cultural e o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, podendo delegar em dirigente dos respetivos serviços ou organismos”, refere o Decreto-Lei n.º 35/2021.
Discurso direto
“Estamos a falar de um património mundial que deve ser preservado por todos. A Câmara Municipal da Mealhada será sempre parceira da Mata Nacional e da Fundação Mata do Bussaco, mas não pode estar sozinha” – António Jorge Franco.
Mata nacional
A Mata Nacional do Bussaco, com uma área florestal de 105 hectares, tornou-se monumento nacional em 2018, um passo considerado vital para a candidatura, em curso, a Património Mundial da Humanidade.
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