O município de Anadia irá assegurar vigilância móvel florestal de 1 de julho a 30 de setembro com apoio do movimentoa associativo local.
O executivo aprovou na sua última reunião um protocolo de colaboração com quatro associações das freguesias de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros, atribuindo a cada uma um apoio financeiro de 14 mil euros, perfazendo um valor total de 56 mil euros.
Associação Cultural e Recreativa de Algeriz, Associação de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, Associação de Proteção Florestal do Corgo, Pardieiro, Boialvo, Mata, Figueira e Candieira e a Associação de Voluntários de Ferreiros aceitaram “assegurar as ações de vigilância móvel das áreas florestais” das freguesias de intervenção prioritária: Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros.
O protocolo prevê oito equipas, de dois vigilantes, que irão exercer as ações de vigilância móvel nesta mancha florestal a nascente do concelho.
“Para além do apoio financeiro, o município irá ainda disponibilizar as viaturas motorizadas e o respetivo equipamento de comunicações para a boa execução da vigilância”, refere um comunicado.
A vigilância móvel pretende “detetar eventuais focos de incêndio que possam vir a provocar incêndios de grandes dimensões, cujas consequências poderão afigurar-se catastróficas, à semelhança do que aconteceu em anos anteriores”, de forma “a proteger a mancha florestal do concelho com grande expressão na economia local.”
A ação de vigilância será efetuada em coordenação com a Guarda Nacional Republicana (GNR) e com os Bombeiros Voluntários de Anadia.
A partir do dia 1 de julho entrará também em funcionamento o posto de vigia do Moinho do Pisco, localizado na freguesia de Avelãs de Cima, e que decorrerá até 30 de setembro, sob a responsabilidade da GNR.
A partir do próximo ano, 2020, este posto de vigia fará parte integrante da rede primária de vigilância.