Um homem residente em Cacia, Aveiro, com largo cadastro, sobretudo por furtos, somou, esta terça-feira, uma nova condenação, desta vez a sete anos e seis meses de prisão, mantendo-se, por isso, a aguardar o trânsito em julgado deste processo em prisão preventiva. O alegado cúmplice de um dos furtos acabou por ser absolvido, por falta de provas. O próprio acusado principal alegou que fez o assalto em causa, a uma autocaravana, sozinho, ilibando o amigo de infância.
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“Para as penas a que já foi condenado, e tem sido uma vida inteira a contas com a justiça, até somos especialmente brandos comparado com outros processos seus”, referiu a juíza presidente a terminar a leitura resumida do acórdão.
Com um “extensíssimo” certificado de registo criminal, que remonta aos anos 90, Leonel Maia, 57 anos, cumpriu diversas penas de cadeia, “algumas longas”, mas continua a não ter emenda. “Só podemos recomendar que aproveite o tempo de reclusão para refletir sobre o seu rercurso e o que quer fazer no futuro”, concluiu a magistrada.
O derradeiro crime antes da última detenção foi um roubo, numa peixaria, em Esgueira, de onde levou marisco sob ameaça de armas brancas. Curiosamente, foi o único dos 14 assaltos que não assumiu no julgamento, alegando que pediu fiado e deixou alguns artigos como caução.
Além dos furtos (três dos quais tentados) e do roubo, foi condenado por crimes de condução de motorizada sem carta e posse de arma proibida. Terá ainda de pagar indemnizações a lesados na ordem dos 2.200 euros.
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