Como se pode considerar alguém que não responde, que censura e que oculta informação relativa a processos e notificações instauradas à instituição a que preside?
Por Francisco Labrincha *
No dia 28 de Abril realizou-se uma reunião ordinária da Assembleia de Freguesia de Aradas.
A intervenção que fiz resumiu-se a questões relacionadas com os valores de Abril juntamente com assuntos de interesse para a Freguesia (Comunicação na Assembleia de Freguesia).
A digníssima Presidente de Junta foi incapaz de responder às questões colocadas, dever e obrigação que não cumpriu como legítima representante dos cidadãos de Aradas.
O descontrolo emocional foi confrangedor tendo iniciado a sua intervenção com comentários inapropriados em relação às bancadas da oposição, aos cidadãos presentes e ao próprio Presidente da Mesa da Assembleia, vangloriando-se da vitória eleitoral considerando ser a pessoa mais importante da Freguesia.
A reunião foi interrompida por dez minutos por se ter instalado a confusão na sala.
Não prestigiou o lugar que ocupa, envergonhou os presentes, vê em quem a critica, em quem é frontal e verdadeiro um inimigo a abater.
Os cidadãos não se podem rever em quem omite informações, em quem censura, em quem não respeita.
Denota uma clara impreparação política para o cargo que ocupa, uma incapacidade de gestão de recursos humanos, notório no processo disciplinar instaurado a funcionário(s) da Junta de Freguesia. Competentes funcionários que agora se encontram de baixa médica.
A digníssima autarca sentiu-se melindrada por não ter sido mencionada na minha intervenção inicial. O cidadão deve respeitar o Regimento da Assembleia e comportar-se em conformidade. Já a Sra. Presidente deve comportar-se com elevação e cumprir os deveres e obrigações que emanam da Lei das Autarquias Locais e do próprio Regimento.
Como se pode considerar alguém que não responde, que censura e que oculta informação relativa a processos e notificações instauradas à instituição a que preside?
Entrei com uma mão cheia de perguntas saí com uma mão cheia de nada e assim vai a democracia em Aradas…
O despotismo político continua bem presente, a vitimização prossegue com o intuito de desviar as atenções e baralhar os cidadãos.
Não deixa de ser surpreendente e o silêncio é tão conveniente.
A falar a verdade, pela verdade e só a verdade….
* Cidadão da freguesia de Aradas, concelho de Aveiro.
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