Aprovada lista de distinções honoríficas do dia da cidade de Aveiro

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Aveiro, Paços de Concelho.

A Câmara de Aveiro aprovou esta tarde, na sua reunião pública, por unanimidade, as condecorações honoríficas a entregar no feriado municipal, a 12 de maio, durante a sessão solene, que começa pelas 11:30 nos Paços de Concelho.

Uma das cinco distinções honoríficas a entregar pelo município vai galardoar o Instituto das Telecomunicações (IT), que está a comemorar 30 anos de existência, com a medalha de mérito, grau de prata. O presidente da autarquia recordou que o IT passou a ter no seu polo de Aveiro, no campus universitário, também a sede nacional, continuando, assim, a desempenhar “um papel da maior importância” na “relação especial” que tem com a Universidade de Aveiro e as empresas do sector.

Quatro personalidades integram a lista de distinções, sendo agraciados com medalhas de mérito com grau cobre. Uma delas é Pedro Machado, presidente da Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal, que está a terminar o seu mandato, entendendo a Câmara que o galardão presta “reconhecimento pelo excelente trabalho na criação e afirmação de uma realidade nova”, a marca Turismo Centro de Portugal, que tem sede em Aveiro.

Armando Regala, conhecido cartonista local, é outros dos homenageados, pelo seu trabalho no domínio da “cultura popular”, retratando, com um estilo muito próprio, “as gentes e saberes de Aveiro”.

O município decidiu atribuir a medalha de mérito (grau cobre), ainda, ao atleta Diogo Rego (natação adaptada do Sporting Clube de Aveiro), que se tem destacado “ao mais alto nível”, incluindo em provas no estrangeiro, conseguindo a partir das “limitações” física “exponenciar as suas capacidades” desportivas, sendo “um exemplo fantástico de superação”.

Hernâni Mário dos Santos, o único alfaite da cidade de Aveiro, de 86 anos, encerra a lista de galardoados com a medalha de mérito municipal (grau cobre), destacando-se no seu “percurso notável” de vida pela confeção dos gabões típicos de Aveiro. A homenagem serve também, segundo explicou Ribau Esteves, para deixar “um alerta” a que surjam aprendizes para “não se perderem os saberes e alguém possa dar continuidade” à arte.

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