Nas próximas eleições contamos com uma Aliança Democrática (AD), composta pelo PSD, CDS-PP e o PPM, cujo único projeto que têm para dar ao país é “combater o socialismo”.
Por Leonardo Oliveira Costa *
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O ano de 2024 será um ano importante com as eleições nos Açores, as eleições legislativas e as eleições Europeias e o país pode contar com um Partido Socialista unido e com a única estratégia capaz de fomentar o crescimento e desenvolvimento do país e impulsionar a vida das pessoas. Deste Congresso resultam algumas conclusões importantes que tentarei aqui resumir.
1. Em primeiro lugar, os últimos oito anos da governação do PS resultaram em melhorias visíveis em várias dimensões no nosso país. Ao nível do emprego aumentamos o salário mínimo 62% desde 2015 (recordemos que em 2015 o salário mínimo era de 505€) e o salário médio mensal em cerca de 23%. Atingimos em 2023 o número mais elevado de trabalhadores inscritos na Segurança Social dos últimos 25 anos (cerca de 5 milhões) e conseguimos manter a taxas de desemprego historicamente baixas.
Ao nível dos jovens, diminuímos o valor das propinas, que vão passar a ser devolvidas aos jovens que ficarem a trabalhar em Portugal. Aumentamos o valor da remuneração dos estágios e reforçamos o IRS jovem, bem como o programa de habitação porta 65. Para as famílias e os pensionistas, aumentamos as pensões, introduzimos a gratuitidade das creches e os manuais escolares passaram a ser gratuitos. Para as empresas fomentamos, através dos programas de apoio e de incentivos, a sua qualificação, inovação, competitividade e internacionalização. Conseguimos que o peso das exportações no PIB atinge-se os 50%.
Conseguimos igualmente diminuir o risco de pobreza em Portugal; reforçamos o investimento em serviços como a saúde, a ferrovia e a segurança social. Ao nível ambiental aumentamos o peso das fontes renováveis na produção de energia e antecipamos para 2045 a meta da neutralidade carbónica. E tudo isto sempre com as contas públicas equilibradas. Reduzimos o nível da nossa divida pública, apresentámos saldos orçamentais e conseguimos crescer mais que alguns países da UE.
2. Em segundo lugar, nem tudo foi conseguido nestes últimos oito anos e o PS tem a visão clara e estratégica para dar resposta aos problemas que o país ainda enfrenta. Queremos melhorar a capacidade de resposta do SNS, dando seguimento à reforma já em curso, mas cujos resultados não surgem num dia para o outro. Reforçar os rendimentos das pessoas, continuando a aumentar o salário mínimo, mas também apostando no aumento do salário médio. Dar continuidade ao investimento no aumento do parque habitacional público para dar resposta aos problemas da habitação em Portugal. Queremos reforçar a nossa Segurança Social, criando uma nova fonte de financiamento além dos rendimentos dos trabalhadores. Valorizar o ensino público e os seus docentes. Fazer crescer a nossa economia, apostando em setores estratégicos para o país, aumentando a nossa produtividade e apoiando as empresas para que as mesmas se mantenham competitivas.
3. Em terceiro lugar, nas próximas eleições contamos com uma Aliança Democrática (AD), composta pelo PSD, CDS-PP e o PPM, cujo único projeto que têm para dar ao país é “combater o socialismo”. Uma aliança que não é clara o suficiente quanto à possibilidade de se coligarem com o partido de extrema-direita como aconteceu nos Açores e cujo maus resultados da sua governação estão à vista.
Com disse o nosso novo Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos “Queremos celebrar os 50 anos do 25 de abril com olhos postos no futuro para defender as instituições democráticas, desenvolver e reformar o nosso Estado Social e acelerar a transformação da economia Portuguesa”. Só o Partido Socialista apresenta o programa que serve um Portugal Inteiro.
* Mestrado em Controlo de Gestão na UA. Gestor de uma empresa em Aveiro.
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