Ordenamento do território (26,3%), Ensino e Serviços Auxiliares de Ensino (11,65%), Desporto, Recreio e Lazer (9,28%), Turismo (8,30%), Cultura (6,06%) e Transferências para Juntas de Freguesia (5,15%) absorvem as maiores fatias do ‘bolo’ orçamental da Câmara de Anadia para o ano de 2019, que tem um total de 22,3 milhões de euros
O executivo liderado por Teresa Cardoso, eleita pelo MIAP – Movimento Independente Anadia Primeiro, garante que segue “princípios de gestão rigorosa e transparente”, apostando “na eficiência na utilização dos recursos públicos” com “prudência nas estimativas, quer da receita quer da despesa” para o próximo ano.
Nas GOP, a Câmara destaca o início da construção do Parque Urbano de Anadia, diversas requalificações, sobretudo ao nível da Área de Requalificação Urbana de Anadia (ARU).
2019 marca ainda a construção do Centro de Avaliação e Controle de Treino envolvente à pista de BMX em Sangalhos, o início da construção da pista de XCO BTT na Curia e a conclusão da requalificação do edifício das piscinas municipais no âmbito da eficiência energética.
Relativamente à Educação, é dado relevo à requalificação da Escola do 1º CEB de Mogofores.
Está ainda previsto o início da requalificação do Posto de Turismo da Curia, a criação do Museu das Duas Rodas, o programa de renovação de aldeias e percursos pedestres, para além das ações de promoção do concelho de Anadia.
Na vertente industrial, prevê-se o alargamento da Zona Industrial do Paraimo e da zona Industrial de Amoreira da Gândara (após aprovação do plano de pormenor), bem como de outras zonas de instalação de atividades económicas.
As transferências para as Freguesias do concelho apresentam um acréscimo na ordem dos 3,58%.
“Segurança e Ordem Pública” é uma nova rubrica nas GOP, no âmbito do protocolo de colaboração celebrado entre o município de Anadia, a Secretaria-Geral da Administração Interna e a Guarda Nacional Republicana, para a reabilitação do Posto da GNR de Anadia.
A Câmara assegura que a a tesouraria municipal está “de boa saúde” graças a “uma rigorosa gestão financeira” que permite “dotar verbas para investimento em despesas de capital.
“Há ainda a salientar o facto de não se prever o recurso à utilização de passivos financeiros para financiamento do Orçamento de 2019, apesar da capacidade de endividamento”, refere o executivo.
A redução da dívida de médio e longo prazo às entidades bancárias ascenderá a 929 mil euros, o que corresponde a uma diminuição de cerca de 26,12%.