A presidente da Câmara de Anadia aproveitou uma recente visita de responsáveis da Direção Executiva do SNS e da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) para pedir maior apoio da tutela para os cuidados de saúde primários.
Após a visita às obras no centro de saúde, Teresa Cardoso transmitiu “apreensão e preocupação relativamente à forma como os cuidados de saúde no concelho estão a ser prestados”. A rede de cuidados primários de saúde de Anadia necessita “efetivamente de reorganização, de planeamento e de reforço de profissionais de saúde, designadamente de médicos.”
A edil afirmou-se, igualmente, apreensiva com a proposta criação da Unidade Local de Saúde (ULS) de Aveiro, “cujo modelo de funcionamento não se conhece ainda”, para além da proposta de Plano de Negócios em fase de análise.
Pedidos deixados ao cuidado de Fátima Fonseca, do Conselho de Gestão da Direção Executiva do SNS. Rosa Reis, presidente do Conselho Diretivo da ARS Centro, e Pedro Almeida, diretor executivo do Agrupamento dos Centros de Saúde do Baixo Vouga.
Teresa Cardoso reforçou que a população de Anadia deve ficar com a opção de livre escolha das unidades hospitalares que não pertençam à futura ULS, nomeadamente em matéria de consultas externas, cirurgias, meios complementares de diagnóstico e acesso ao serviço de urgência, tal como já acontece atualmente”, sendo mais frequente o recurso aos hospitais de Coimbra.
A autarquia assumiu a requalificação do Centro de Saúde de Anadia, um investimento de 1,2 milhões de euros com data de abertura no final do terceiro trimestre do ano, bem como a empreitada da Unidade de Saúde de Sangalhos que será lançada ainda este ano, entre outras intervenções “para melhorar a prestação dos cuidados de saúde primários no nosso concelho”.
Em relação ao Hospital José Luciano de Castro, gerido pela Santa Casa da Misericórdia, a Câmara gostaria de ver o equipamento considerado “como melhor alternativa e/ou complemento de respostas às diferentes necessidades da população do concelho e da região, atendendo também ao investimento que no mesmo foi realizado, designadamente com o apetrechamento dos blocos operatórios, que poderiam ser ainda mais rentabilizados”.
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