Alberto Souto vai queixar-se de difamação agravada em “denúncia e informação pública” de Ribau Esteves

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Alberto Souto de Miranda.

“Sempre cumpri todas as regras e nunca solicitei que alguma fosse infringida”. Alberto Souto nega, desta forma, a denúncia feita hoje por Ribau Esteves, segundo o qual o cabeça-de-lista do PS terá pretendido “ultrapassar e não cumprir as regras” de licenciamentos camarários seus junto do presidente da Câmara e, também, fazendo “pressão” a funcionários municipais.

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O ex-autarca justifica o envio de SMS´s ao edil porque “ele tinha avocado o processo e proibiu os funcionários da Câmara de me receberem”. Além disso”, esclarece, “fez veto de gaveta durante um ano e discriminou-me objectivamente”. Quanto às alegadas “pressões ilegítimas sobre os funcionários, eles serão as minhas testemunhas”, adianta Alberto Souto, que está disposto a processar Ribau Esteves, o que não seria inédito, para que o presidente possa “explicar ao Ministério Público o que se recusa a explicar e responder por difamação agravada, porque é reincidente.”

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“É lamentável que use o cargo que ocupa para veicular um rol de mentiras, com ofensa do meu bom nome. Em vez de esclarecer com factos, preferiu responder com difamações”, escreve Alberto Souto numa nota partilhada pelas redes sociais.

A pretexto de reparos feitos pelo candidato do PS aos contornos do projeto imobiliário que irá beneficiar com o prolongamento do Canal de São Roque, Ribau Esteves veio a público responder às dúvidas lançadas, que atribui à “relação difícil com outros operadores imobiliários de grande dimensão”, acusando Alberto Souto de “procurar ultrapassar e não cumprir as regras”.

“A esta crítica normalíssima e educada, o Sr. Presidente, em vez de mostrar as contas e explicar porque é que a Câmara vai receber um imóvel de 10 Milhões de euros, ou em vez de reconhecer que foi mais uma das suas frases inconsistentes, preferiu tentar denegrir-me. Em vez de ser transparente, como apregoa, optou por manter a opacidade”, respondeu Alberto Souto.

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