Albergaria-A-Velha: Zona industrial e parque da cidade são prioridades de investimento para executar em 2020

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Dia do município, foto do Jornal de Albergaria (Facebook).

O orçamento das Grandes Opções do Plano (GOP) para 2020 da Câmara de Albergaria-A-Velha apresenta um montante de quase 12,763 milhões de euros, uma redução de 2,5 milhões de euros relativamente ao ano em curso.

A proposta foi aprovada pela maioria CDS com os votos contra dos dois eleitos do PSD.

Entre as críticas dirigidas às opções tomadas nos documentos, Licínio Pimenta, vereador social democrata, relevou “não se encontrarem definidas as suas ‘âncoras’, não entendendo de que forma será realizada a gestão municipal” perante aquilo que classificou como “uma manta de retalhos”, atendendo a que “existem várias rubricas abertas sem a afetação das verbas necessárias”.

Para o eleito social democrata, também não é “admissível ser apresentado um investimento não definido” do montante de 7.6 milhões de euros, concluindo tratar-se de “um orçamento fictício, ilusório, com um painel de rubricas sem resultados”, alertando, ainda, para “o crescimento da dívida”, que diminuirá a capacidade de recorrer à banca, e “produzirá constrangimentos à gestão futura”.

O PSD denunciou a “ inexistência de estratégia ou de adequação da máquina municipal para vencer os desafios futuros”.

Maioria CDS garante ter forma de financiar investimentos importantes

O presidente da Câmara apontou a continuidade dos investimentos na zona industrial, na educação, no ambiente (parque da cidade) e na saúde como alguns dos “eixos” mais fortes.

Segundo António Loureiro, o executivo “irá garantir o investimento através de financiamentos comunitários, do saldo da gerência e também do recurso a financiamento para algumas das obras”, que no final do mandato em curso ser menor do que 2013.

A partir de 2020, assumiu o edil, será necessário, contudo, recorrer também a financiamentos para concretizar o projeto de ampliação da Zona Industrial, “originando um aumento do endividamento, o qual irá, no entanto, reduzir com a posterior alienação de lotes, repondo verbas despendidas.”

A Câmara já investiu, segundo adiantou, cerca de dois milhões de euros na aquisição de prédios, “metade dos quais sem qualquer financiamento”, sendo que “a posterior alienação de parte deles permitirá equilibrar as despesas.”

António Loureiro garantiu o “aumento na despesa com os apoios às associações e IPSS, bem como às Freguesias, o que resulta de uma opção política deste executivo, verificando-se um aumento para 11% em 2020, face aos 8,5% de 2013.”

Quanto às críticas do PSD relativamente à área da Saúde, informou que “o executivo não foge ao assunto e tem criado uma equipa de trabalho na área, não havendo qualquer medo de tomar decisões, que serão concretizadas nos próximos meses.”

Sobre o parque da cidade, existe o compromisso de iniciar o projeto e, posteriormente, com a introdução do saldo da gerência “será viável iniciar a compra dos terrenos necessários”.

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