“Até 2026, mesmo que não resolva na totalidade, a Câmara Municipal tem todas as condições para dar um grande impulso no sentido de garantir habitação condigna para todos os Albergarienses, se assim quiser”.
O PCP de Albergaria-A-Velha não vê razões para a edilidade local resolver as carências habitacionais da população residente, exigindo um “plano estratégico” para o sector.
A concelhia comunista lembra, em comunicado, que “está em curso a apresentação de projetos aos fundos Comunitários”, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com apoios para requalificação habitacional atingiu 100%.
“A Câmara Municipal não se pode ficar pela rama na apresentação de projetos. Isto é, não pode ficar pelo Bairro das Lameirinhas, recentemente alvo de obras de requalificação que custaram aos proprietários privados entre cerca de 5 mil e 6 mil euros per capita”, alerta o PCP para quem o executivo “tem gerido mal as habitações em sua propriedade”, uma vez que “a generalidade das habitações está degradada e as que se encontram em melhores condições, devem-no aos moradores que têm feito obras no seu interior.”
“Em vez de recuperar as casas (uma delas fechada há mais de 10 anos) e entregá-las aos Albergarienses que delas necessitam, a Câmara prefere mantê-las fechadas, suportando custos obrigatórios mensais como é o caso das mensalidades dos vários condomínios”, acusam os comunistas.
A concelhia alerta para a existência de “famílias de 7 ou 8 pessoas a viverem na mesma habitação e não têm condições económicas para arrendar casa no mercado arrendatário, nem mesmo recorrendo ao arrendamento apoiado pela Câmara.”
Por isso, considera “urgente definir um plano habitacional estratégico através de construção de habitação social e construção de habitação a custos controlados, bem como identificar no concelho as moradias sem condições de habitabilidade e cujos proprietários não tenham capacidades económicas para as recuperar, ajudando-os na elaboração de projectos de forma a concorrerem a fundos de apoio”.
No Bairro das Lameirinhas, lembra que é necessário colocar em funcionamento o parque infantil que já ali existiu, “assim como é urgente a requalificação de todo o espaço interior, espaço público – já prometido por este executivo desde o início do seu primeiro mandato.
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