Antero Almeida, vereador do PSD na Câmara de Águeda, abandonou a reunião do executivo “depois de ver recusada a discussão de uma proposta” relacionada com o processo judicial que envolve o vice-presidente, Edson Santos, eleito pelo movimento independente Juntos.
Segundo uma nota de imprensa dos sociais democratas aguedenses, a proposta foi entregue no passado dia 8 de abril, cumprindo com os cinco dias úteis de antecedência regulamentares. “Porém, sem qualquer cabimento legal, foi excluída da ordem de trabalhos”, refere o PSD.
A proposta de Antero Almeida “tinha como objetivo a autarquia constituir-se assistente no processo movido pelo Ministério Público ao vice-Presidente Edson Santos, para acompanhar o seu desenvolvimento e para pugnar pela exigência de uma indeminização, a reverter posteriormente, por rateio, para todas as Instituições de Solidariedade Social do concelho.”
O vereador do PSD pretendia, ainda, aprovar a realização de uma auditoria independente a todos os cartões de crédito e ajudas de custo solicitadas pelo Presidente e vereadores com pelouro, “de modo a se restabelecer a transparência e confiança no executivo”.
Face ao sucedido, o PSD de Águeda “entende que a exclusão da proposta, além de constituir uma prática antidemocrática, evidencia que o executivo pretende obstruir a realização de uma auditoria às contas e, consequentemente, o apuramento da verdade.”
A reunião do executivo acabaria por não se realizar, atendendo à falta de quórum. Os dois vereadores do PS também saíram e o vice-presidente Edson Santos não se encontrava presente, deixando o elenco sem condições de prosseguir os trabalhos.
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