O PS de Águeda expressou apoio “a todas as medidas da autarquia, conducentes à minimização dos problemas criados pela pandemia” do Covid-19 no concelho.
Sobre o pedido de indemnização anunciado por uma empresa que viu frustrada a instalação no Parque Empresarial do Casarão, os socialistas continuam a dizer que é caso para a demissão do presidente da edilidade.
A concelhia ‘rosa’ liderada por José Marques Vidal, depois de reunir o secretariado em que analisou o impato na sociedade e na vida das pessoas, entendeu “contestar a falta de transparência democrática do executivo, ao não fornecer aos vereadores do PS, a lista solicitada dos apoios consignados, despesas feitas, donativos recebidos, no âmbito da atual pandemia”.
Os socialistas lembram à maioria liderada por Jorge Almeida, eleito pelo grupo independente ‘Juntos’, que “estão a gerir o dinheiro de todos nós e que devem prestar contas da sua utilização”.
Além do “apoio logístico e se necessário financeiro” no âmbito da aplicação das medidas preconizadas pela Direção Geral de Saúde (DGS) e do pagamento das despesas “comprovadas das IPSS” (testes a utentes e funcionários, materiais de proteção e produtos de higienização), o PS pede o “reforço das medidas de apoio às Juntas de Freguesia e IPSS, no acompanhamento das pessoas mais necessitadas” e “incremento ações da proteção civil, nomeadamente na prevenção da época de incêndios que se aproxima”.
A concelhia defende a contratação de mais assistentes sociais, o lançamento de um ‘Programa de Intervenção Social’.
Exigidas consequências políticas do ‘caso Socibeiral’
O PS veio também “reafirmar” o pedido de demissão do presidente da Câmara por ter “mentido à Assembleia Municipal, onde afirmou, mais que uma vez que ninguém da autarquia conhecia ou tinha participado no processo de instalação da empresa de betão Socibeiral no Parque do Casarão”.
A empresa interpôs uma ação de indemnização no valor de 750 mil euros contra a Câmara, “onde expõe que o presidente e vereador do pelouro conheciam e acompanharam a instalação, com participação dos técnicos e meios da autarquia, que a ser verdade é ainda mais grave”.
Para os socialistas, quem “mente reiteradamente, numa situação destas, pondo em causa os interesses do concelho, é capaz de tudo para manter o poder, não tendo condições éticas e sentido de responsabilidade para o exercício do cargo.”