A EDP-Gestão da Produção de Energia, S.A, através da subsidiária Greenvouga – Sociedade Gestora do Aproveitamento Hidroelétrico de Ribeiradio – Ermida, S.A., pretende instalar em Águeda uma nova central fotovoltaica que ocupará cerca de 3,11 hectares. O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) está em consulta pública até fevereiro.
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Segundo o resumo não técnico consultado por NotíciasdeAveiro.pt , o projeto da Central Fotovoltaica de Vale Sobreirinho (CFVS), “híbrido do aproveitamento hidroelétrico de Ribeiradio”, a localizar nas freguesias de Valongo do Vouga e na União de Freguesias de Águeda e Borralha, tem uma potência instalada de 110,03 MWp e inclui os equipamentos necessários para conversão, proteção e ligação a uma subestação elevadora.
Está previsto instalar 183.384 módulos fotovoltaicos com células monocristalinas, bifacial, com potência de pico de 600 Wp, em que cada painel é formado por um conjunto de 144
células fotovoltaicas.
A implementação da Central Fotovoltaica de Vale Sobreirinho permitirá otimizar períodos de reduzidas afluências de geração hidráulica, aumentando a energia fornecida ao sistema, sem ultrapassar a potência de ligação atribuída.
Impactes ambientais
Usos e Ocupação do Solo – Não se prevê impactes cumulativos na fase de construção. Porém, registam-se durante a fase e exploração, relacionando-se com a ocupação do solos por usos diferentes dos atuais e impermeabilização dessas áreas. Estes impactes consideram-se negativos de magnitude e significância reduzida.
Ecologia – Considerando a existência de projetos potencialmente impactantes nas comunidades faunísticas, num raio de 10 km ao redor da área de implantação do projeto, verifica-se a presença de duas centrais solar fotovoltaicas – a Central Solar Fotovoltaica de Aguada de Cima e a Central Solar Fotovoltaica de Biscaia – assim como, se identifica a presença de diversas linhas elétricas de Muito Alta Tensão – subestações do Carrapatelo-Pereiros, a 220kV; Estarreja-Pereiros, a 220kV; Recai-Palmela, a 400kV e Recarei-Lavos, a 400kV. Os principais impactes associados são os efeitos barreira e de exclusão de aves pela presença de infraestruturas, impactes considerados negativos, prováveis, reversíveis, permanentes, locais ou regionais, de magnitude reduzida e significância reduzida a moderada (depende do estatuto da espécie). Com menor significância, é de referir o impacte cumulativo de degradação da vegetação, contudo, este é considerado pouco significativo.
+ info https://siaia.apambiente.pt/AIADOC/AIA3751/vol2_rnt_csf_valesobreirinho_revdez24202511416215.pdf
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