“As condutas de águas pluviais, valetas e sargetas foram insuficientes para captar toda a pluviosidade, fazendo com que a água corresse fora das condutas”. É assim que a Câmara justifica a ocorrência, no dia de ontem, de “vários fenómenos de enxurradas e inundações em muitos locais por todo o concelho”.
Uma consequência da “precipitação intensa que se fez sentir, durante um período muito curto de tempo”, como aconteceu em vários pontos do país.
“A exemplo do que acontece em muitos locais, quando a pluviosidade é muita, as valetas e as condutas de águas pluviais ultrapassam a sua capacidade e acontecem fenómenos idênticos aos ocorridos durante o dia de hoje e que se registaram em todo o país. Não há a registar, contudo e felizmente, danos significativos”, informou a edilidade.
Obras de controlo das cheias dão resposta às cheias do Rio
O esclarecimento ressalva “que as obras para controlo das cheias na baixa de Águeda ainda estão em curso e propõem-se dar resposta às cheias do rio Águeda, quando este transborda e não a fenómenos como o de hoje.”
Assim, o município “reafirma a pertinência, interesse e validade desta importante obra que virá, sem dúvida, aumentar a capacidade de resiliência da baixa às inundações provocadas pelo aumento do caudal do Rio Águeda.”
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