Águeda: Autarquia define estratégia para incrementar desenvolvimento económico

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Parque Empresarial do Casarão, Águeda.
Natalim3

A Câmara de Águeda colocou em discussão pública, durante 20 dias, um “novo instrumento de planeamento estratégico”, que “faz o diagnóstico do concelho e apresenta um conjunto de propostas”.

A proposta de Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico e Inovação de Águeda (PEDEIA), que pode ser consultada através do site municipal, define um conjunto de medidas que “têm como objetivo reforçar a capacidade da autarquia na resposta aos principais desafios identificados, com vista à promoção de um cada vez maior desenvolvimento económico.”

Com extensão temporal até 2026, o plano elaborado pela empresa Caetano 1927 é classificado pelo presidente da edilidade como “ambicioso” que parte da “análise da nossa realidade, para depois destacar um conjunto de ações que definem um relacionamento de proximidade entre o município e os empresários, sejam industriais ou das áreas do comércio e serviços”.

Jorge Almeida aponta medidas como a “simplificação de processos” e a criação de “parceiras e sinergias”, tendo em vista o “desenvolvimento harmonioso de todo o nosso território”.

O estudo caracteriza o tecido económico do concelho, com mais de 5.500 empresas (a esmagadora maioria PME), entre as quais mais de 700 são indústrias transformadoras, quatro são grandes empresas, 131 PME Líder, 45 PME Excelência e 4 empresas “Gazela”. É realçada a dinâmica do comércio externo, com mais de 260 empresas com atividade exportadora.

» O PEDEIA encontra-se estruturado em três eixos estratégicos, enquadrados no atual contexto comunitário – Águeda mais Inteligente, Águeda mais Conectada e Águeda mais Verde – e está dividido em três partes – diagnóstico, plano estratégico e proposta de reestruturação dos serviços municipais na área do desenvolvimento económico;

» A internacionalização, o turismo, a cativação de fundos comunitários, a qualificação dos recursos humanos e o emprego foram também analisados neste plano, que enfatiza “a preponderância da inovação e da tecnologia na competitividade das empresas e a crescente importância da responsabilidade social e ambiental”;

» O plano de ação, propõe a centralização e otimização da prestação de serviços municipais na área do desenvolvimento económico, a partir de medidas que permitam consolidar as relações entre a autarquia e os principais atores e agentes económicos, e que visam o reforço do dinamismo e competitividade do território;

» Entre as muitas ações propostas no estudo incluem a criação do estatuto de Projeto Económico de Interesse Municipal, a reformulação e ampliação da medida “via verde” no acesso aos serviços municipais ou um Roteiro Municipal para a Neutralidade Carbónica.

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