A Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins (ABIMOTA) apresentou, em Águeda, as suas “novas capacidades laboratoriais impulsionadas pela digitalização, automação de processos e ensaios de materiais e produtos.”
“Um momento emblemático no seu compromisso contínuo com a inovação na indústria”, refere um comunicado da associação mais representativa do sector das duas rodas.
“As inovações laboratoriais apresentadas são fruto de um investimento no valor de 1,4 milhões de euros. Este financiamento foi obtido através do Programa Centro 2020, e contou com o apoio da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), que contribuiu com 65% do montante total”.
O apoio permitiu “reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação” no âmbito de “um projeto abrangente de capacitação da Infraestrutura Tecnológica da ABIMOTA, com o objetivo de transformá-la em Laboratórios 4.0.”
A apresentação contou com a presença do Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), Eduardo Anselmo de Castro para quem a ABIMOTA fica capacitada para ajudar na captação de investimento direto estrangeiro, “que tem sido direcionado predominantemente para o Porto e Lisboa em detrimento da economia da Região Centro”. “Precisamos combater esse desequilíbrio, e instituições como a ABIMOTA podem desempenhar um papel fundamental nesse processo”, vincou.
A ABIMOTA considera que viu reforçado o seu papel “como um motor de inovação e desenvolvimento na indústria, contribuindo para o progresso tecnológico e económico da região”, assumindo a disponibilidade para “uma colaboração mais eficaz com os clientes e processos mais ágeis, fortalecendo assim a sua posição na vanguarda da indústria”.
Discurso direto
“Prepararmo-nos para o futuro é essencial. Portugal tem estado excelente na produção de bicicletas, e esta é uma oportunidade para evoluirmos ainda mais” – Vital Almeida, presidente da direção da ABIMOTA.
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