O Tribunal de Aveiro adiou a leitura do acórdão do julgamento do ex-bancário de uma agência do Banif em Estarreja pelo alegado desvio de quase meio milhão de euros.
A juíza presidente concedeu um prazo de 10 anos solicitado pela defesa analisar um conjunto de alterações não substanciais de factos apresentadas esta segunda-feira que podem, além do mais, integrar mais um crime de abuso de confiança qualificado.
No início do julgamento, o arguido assumiu os factos mas ressalvando que ajudava clientes com empréstimos e a evitar comissões bancárias, entre os quais emigrantes e até familiares.
Cerca de metade do dinheiro alegadamente desviado continua sem destino conhecido, uma vez que ex-bancário diz que fez empréstimos à margem do banco no valor de 200 mil euros a um indivíduo com paradeiro incerto.
O arguido está acusado de furto qualificado (1), de por falsificação de documento (1), de por falsidade informática agravado (1), de por acesso ilegítimo (1), de por abuso de confiança qualificado (1) e, ainda, de branqueamento de capitais.
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