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O Presidente do Conselho Diretivo do Património Cultural, I. P., João Soalheiro, determinou a abertura de um procedimento de classificação “de âmbito nacional” da ponte de Vouga, sobre o rio Vouga, na freguesia de Macinhata do Vouga e União das Freguesias de Trofa, Segadães e Lamas do Vouga, concelho de Águeda.
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O despacho hoje publicado em Diário da República acolhe a proposta elaborada pelo Departamento dos Bens Culturais.
Além do imóvel em causa, que está “está em vias de classificação”, serão abrangidos outros na zona geral de proteção (50 metros contados a partir dos seus limites externos).
Os interessados poderão “reclamar ou interpor recurso hierárquico do ato que decide a abertura do procedimento de classificação”.
A “ponte velha do Vouga”, como é popularmente conhecida, perdeu, por ruína, em novembro de 2011, o pilar e os arcos centrais, que não foram reconstruídos.
A Câmara de Águeda chegou a ponderar o avanço para a demolição total, atendendo aos custos quer o restauro poderia comportar.
Em 2022, um pedido de classificação foi rejeitado pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), com a justificação de que o processo dependia da existência prévia de um projeto estruturado de requalificação. Esta decisão foi mantida mesmo após um recurso hierárquico interposto por um professor da Universidade de Aveiro, que defendia a classificação como essencial para viabilizar a reabilitação.
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