Apesar das contingências, “foi um dia tranquilo, os alunos vieram quase todos e a escola voltou a pulsar, embora a um ritmo diferente”, em que “sentiu-se a satisfação por voltar a ver os colegas e os professores. E os professores sentiram-se mais professores por voltar a estar no seu palco preferido – a sala de aula.”
Este foi o primeiro balanço da reabertura das aulas presenciais na Escola Básica e Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima, em Esgueira, Aveiro, nesta fase de desconfinamento, para já limitada a alunos do secundário depois do interregno provocado pela necessidade de confinamento sanitário.
Os estudantes uns de máscara, outros sem ela. “Os que traziam máscara higienizaram as mãos com solução de álcool em gel e seguiram o percurso correspondente ao bloco onde iam ter as aulas. Aos que não traziam máscara, foi dada uma máscara após a higienização das mãos”, referiu a diretora do agrupamento.
A ação de regresso foi preparada nas escolas durante a semana anterior, com grande alterações de organização interna e logística. Refizeram-se horários, escolheram-se e organizaram-se as salas, definiram-se os percursos, colocou-se a sinalética. Mas também produziram-se orientações e o plano de contingência foi atualizado e os assistentes operacionais tiveram reuniões de capacitação.
Na Escola Básica e Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima, os alunos foram divididos pelos períodos da manhã e da tarde: o 11º ano de manhã, o 12º ano e cursos profissionais de tarde. As entradas e vindas à Escola foram desfasadas para evitar concentrações.
Nunca estão mais de 100 alunos em simultâneo, em cada período, e cada turma, dividida em dois grupos, ocupa um só bloco de aulas.
“Todos os percursos estão assinalados a cores diferentes no chão – qual linhas de metro! – pelo que seguiram tranquilos e seguros esses percursos. Por vezes, foi necessário lembrá-los da importância de manter a necessária distância entre eles”, disse Helena Libório.
Ainda antes de entrar na sala de aula, os alunos puderam higienizar, de novo, as mãos.
