
Os mais pobres, a luta pela justiça social e a paz entre as nações estiveram sempre presentes nas suas preocupações de pastor.
Por António Manuel Moiteiro Ramos, Bispo de Aveiro *
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Este é o desafio que a Ressurreição de Jesus traz a todos os seus discípulos e que se concretizou, nesta manhã de Páscoa, na vida do nosso Papa Francisco.
O seu serviço à Igreja, enquanto sucessor de Pedro, ficou marcado por um magistério rico e que marcou o coração dos cristãos e de tantas pessoas de boa vontade.
O novo impulso que imprimiu na Igreja à evangelização com a publicação da sua primeira encíclica A alegria do Evangelho. Colocou o Concílio Vaticano II no centro do seu pontificado, continuando o que o Papa S. Paulo VI tinha feito com o documento O Evangelho para o nosso tempo.
Os mais pobres, a luta pela justiça social e a paz entre as nações estiveram sempre presentes nas suas preocupações de pastor. Foi uma voz profética neste mundo tão desigual e de ideologias totalitárias que não colocam a dignidade do ser humano no centro das suas preocupações.
O estilo sinodal que está a ser implementado é talvez o maior contributo que podia deixar a uma Igreja mais participativa, mais povo de Deus, onde todos os batizados, por sermos filhos de Deus, tempos um lugar ativo na sua missão.
As mulheres foram as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus e quando afirmou que Maria Madalena foi a primeira mensageira do Ressuscitado aos apóstolos, o Papa Francisco colocou o papel das mulheres no lugar que lhes é próprio na Igreja. As mais recentes nomeações de mulheres para a Cúria Romana são exemplo disto mesmo.
Dois dias depois de o Papa Francisco me ter escolhido bispo de Aveiro, antes da nomeação se tornar pública, tive a oportunidade de me encontrar pessoalmente com ele e disse-me que vivesse com confiança e alegria, porque Jesus é o nosso Bom Pastor. Foi o que ele fez como pastor da Igreja
Sabemos do seu amor para com Nossa Senhora a quem dedicava um carinho especial, e como Maria aos pés da cruz, está a dizer-nos que devemos estar preparados para um novo amanhecer, porque no fim da noite, não há noite, mas a aurora, a vida nova!
Agradecemos o serviço do Papa Francisco à Igreja e à humanidade e entregamos a sua pessoa na misericórdia de Deus.
Peço que em todas as paróquias se façam preces e se celebra a Eucaristia pelo nosso Papa Francisco.
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