Ferry elétrico transportou mais de 202.800 passageiros em ano de “adaptação e gestão de problemas”

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Ferry elétrico 'Salicórnia'.

Em 2024, foram transportados 202.869 passageiros no ferry elétrico ‘Salcórnia’, “o mais elevado número anual desde 2012”, ultrapassando o recorde de 2016, que era 199.117 passageiros.

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Informação transmitida pela Câmara de Aveiro a pretexto do primeiro aniversário de atividade do navio, que considera “uma aposta ganha”. Um investimento de 9 milhões de euros cofinanciado em 2,25 milhões de euros.

O mês de 2024 com maior número de passageiros foi agosto, com 36.216. Já em janeiro de 2025, o ‘Salicórnia’ transportou 12.200 passageiros, mais 2.211 (+22%) que em janeiro de 2024, que foi o último mês de operação do ‘Cale de Aveiro’, entretanto ‘abatido’ e colocado à venda para ‘sucata’.

A Câmara de Aveiro ressalva que 2024 foi um ano de “gestão da adaptação e de problemas”, com necessidade de “aprendizagem de funcionamento do novo navio que, pelas suas características e tecnologias inovadoras, exigiu, e ainda exige, formação e adaptação das equipas gestoras da operação de transporte público fluvial e articulação com diversas entidades”.

Tal originou “alguns dias de paragem ou supressão de carreiras, com especial incidência nos dois primeiros meses de operação, fevereiro e março de 2024”.

O sistema de carregamento “também tem sido alvo de gestão de problemas, pela sua adaptação às condições do local, por ajustamentos da sua relação com o ferry, por problemas técnicos nos postos de transformação de fornecimento de energia e por danos provocados por intempérie”.

O objetivo passa por “garantir o cumprimento do objetivo fixado de uma fiabilidade da oferta deste transporte de 100%”.

O número de dias de não operação e de carreias suprimidas neste seu primeiro ano de operação foram, ressalva a autarquia, “muito inferiores aos ocorridos em qualquer dos anos da operação do ferry Cale de Aveiro.”

Entre os meses de maio a setembro 2024, não houve qualquer carreira suprimida, “destacando-se o desempenho heroico” do navio com “funcionamento em contínuo” a 16 de setembro, “dado ter sido o único meio de circulação automóvel de ligação norte/sul para substituir o corte das autoestradas motivados pelos incêndios. ”

Qualificação das infraestruturas dos cais-pontões

A Câmara informa que vai “continuar o investimento regular visando a conservação das infraestruturas dos cais-pontões”, preparando a manutenção para alagar “a vida útil por mais dois anos” e um concurso público de conceção / construção / instalação de novos “devidamente licenciados para a operação de transporte marítimo”.

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