A opção política de gestão da Comunidade Intermunicipal vai continuar a assentar numa atenção e numa ação política sobre todas as matérias relevantes.
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Por Joaquim Baptista *
A medição da satisfação e da felicidade dos residentes é, cada vez mais, um dos indicadores utilizados para aferir o sucesso dos territórios. A CCDR Centro lançou, em 2024, a 10.ª edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na Região Centro. A Região de Aveiro tornou-se a Comunidade Intermunicipal com o grau de satisfação dos residentes mais elevado.
A complementaridade entre a capacidade inovadora e produtiva do tecido empresarial, com a dimensão técnico científica das instituições, como a UA, aliada ao dinamismo social, associativo e municipal, propicia a criação de um ambiente regional favorável, que nos cabe representar, congregar, estruturar.
Apesar da permanente imprevisibilidade política vivida e dos sinais adversos da Europa e do mundo, gerando alguns atrasos e até hesitações por parte da administração central, mantemos a determinação e a disponibilidade negocial para consolidarmos dossiês que consideramos estruturantes para a Região, empreendedora e sustentável.
Relembramos, com prioridade, os que publicamente reiteramos:
a. A ampliação com integração do Centro Académico Clínico e requalificação dos Hospitais Infante D. Pedro em Aveiro, de Águeda e Estarreja no quadro do Centro Hospitalar;
b. A gestão da Proteção Civil e da gestão sustentável da Floresta;
c. O novo pacote de investimentos na Ria, cuidando da sua qualificação e valorização no quadro das alterações climáticas e do seu contributo para a redução da pegada ecológica, assim como da sua gestão autónoma e descentralizada;
d. As Vias para a Competitividade, as pontuais ligações rodoviárias assumidas no PIMTRA / Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro;
e. Os investimentos de defesa costeira e territorial;
f. A Ligação Ferroviária Aveiro/Viseu/Salamanca;
g. O investimento na rede de cuidados de saúde primários;
h. O fim das portagens nos circuitos intra-NUT III Região de Aveiro nas autoestradas A17, A25 e A29.
Recentemente, após um longo e muito difícil processo negocial, iniciado com o anterior e terminado com o atual Governo, ganhámos o direito de continuar a investir na qualificação e valorização da Ria, por via da “RIA VIVA E LITORAL DA REGIÃO DE AVEIRO, S.A.”, sucessora da Polis Litoral Ria de Aveiro, que além de continuar a integrar a Pateira de Fermentelos e a Zona Costeira Atlântica, agora passa também a integrar os Rios principais. O valor total do investimento a concretizar, o montante plurianual é de 90 milhões de euros.
Na gestão dos Fundos Comunitários, iniciamos “um novo tempo” caraterizado pelo arranque do Portugal 2030. Estamos apostados em dar uma nova dinâmica às operações de Desenvolvimento Local de Base Comunitária, (Costeira e Rural, esta com a Associação Rota da Bairrada).
A opção política de gestão da Comunidade Intermunicipal vai continuar a assentar numa atenção e numa ação política sobre todas as matérias relevantes, assumindo a crescente importância da dimensão intermunicipal na gestão do território e da vida dos Cidadãos, das Associações e das Empresas, tirando o máximo proveito do trabalho dos agentes públicos e privados.
* Presidente do Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro. Revista 35 anos da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA).
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