O PS de Vagos divulgou as razões porque esteve contra a proposta camarária de municipalização do ‘Museu do Brincar’ aprovada pela Assembleia Municipal.
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Na declaração de voto, os eleitos socialistas referem que o custo de 265 mil euros da aquisição do acervo “não tem por base qualquer avaliação” e o “conceito de subsídio não pode ser utilizado para a aquisição de serviços”.
O PS diz, também, que “não existe um plano de ação estratégico do museu apenso que justifique e enquadre este negócio”.
A municipalização no figura no Plano Estratégico de Vagos nem está prevista no orçamento para 2022.
“Não foi feita a avaliação do espólio museológico que se propõe adquirir, que poderia ser feita por várias entidades”, refere, também, a declaração de voto.
O PS estranha, ainda, que não estejam definidos os termos em que a Grupo Cénico Arlequim, associação que integra o contrato e que é entidade beneficiária do negócio proposto, tem acesso a apoios do município relacionados com a atividade futura do Museu do Brincar.
Além disso, não existe um cadastro das cerca de 12.500 peças que a Câmara Municipal vai adquirir e do espólio de 22 mil peças existentes quais as que vão ser incluídas ou excluídas as de maior valor.
O PS faz notar que não foi tomada “qualquer decisão” no seio de executivo “sobre o futuro espaço do museu, apesar de já estar anunciado nas redes sociais do Museu do Brincar”.
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