5 anos e meio de cadeia para cada um dos dois arguidos acusados de viciar automóveis

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Tribunal de Aveiro.
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O Tribunal de Aveiro condenou dois homens a cinco anos e meio de cadeia, cada um, que tiveram uma oficina ilegal para viciação de viaturas furtadas em Estarreja, bem como ao pagamento, solidariamente, de uma indemnização de 2500 euros a um lesado. A defesa irá interpor recurso, o que afasta, para já, o cumprimento da pena.

Os arguidos, um comerciante de pneus, de 61 anos, residente em Nogueira do Cravo, Oliveira de Azeméis, e um comercial, de 59 anos, morador em S. João da Madeira, responderam por crimes de de furto qualificado, recetação (3) e falsificação de documentos. Apenas ‘caiu’ o furto qualificado, que passou a ser imputado na forma simples.

Os indivíduos foram surpreendidos em flagrante, por militares do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Oliveira de Azeméis, durante buscas levadas a cabo em maio de 2013 num armazém contíguo à EN 109 em Avanca, concelho de Estarreja.

Na altura, tinham na sua posse dezenas de chapas para adulteração de chassis, chapas de chassis de diversos fabricantes automóveis, chaves de automóveis, canhões de ignição, 12 matrículas na maioria da Bélgica, 70 livretes e documentos de registo nacionais e estrangeiros de automóveis de diversas marcas, oito bilhetes de avião com destino à Bélgica, quatro telemóveis e uma máquina fotográfica.

Acusados negaram atividade criminal

Os homens só prestaram declarações no final do julgamento, rejeitando a acusação. Explicaram que dedicavam-se à reparação de viaturas usadas e venda de pneus usados. Afirmaram, ainda, desconhecer que os carros apreendidos eram furtados e os mesmos estariam no armazém “guardados” a pedido de um outro indivíduo, atualmente em paradeiro incerto.

Justiça / Viciação de viaturas furtadas: Arguidos em silêncio no início do julgamento

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