Estarreja preparou o maior orçamento camarário desde 2013

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Cidade de Estarreja.
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As Grandes Opções do Plano e Orçamento (GOP) da Câmara de Estarreja para 2019 contemplam, entre os seus principais objetivos, a ampliação do EcoParque Empresarial, que passou de 14 para 33 unidade industriais nos últimos cinco anos.

“São absolutamente necessárias novas frentes para constituir lotes destinados a mais empresas, o que implica infraestruturas”, explicou o presidente da edilidade em conferência de imprensa, esta tarde.

“Não podíamos recuar, está previsto financiamento Portugal 2020, esperávamos mais, mas conseguimos dois milhões para cinco milhões de euros de investimento”, adiantou Diamantino Sabina, eleito pela coligação PSD-CDS ao dar conta das apostas plurianuais assumindo “alguma atipicidade” por força de “diferenças em alguns investimentos de maior valor”.

Outra obra que mereceu destaque ocorrerá no âmbito da reabilitação urbana, com a recuperação da antiga fábrica de transformação de arroz, junto à estação da CP, com cerca de 1,1 milhões de euros de investimento que irá permitir a instalação da futura ‘Fábrica da História’. “Prevemos começar a reabilitar a cidade, face à procura de habitação”, referiu ainda o autarca.

Diamantino Sabina anunciou que a Câmara não irá descer os subsídios a associações e irá aumentar a delegação de competências para as Juntas, “superando o milhão de euros, o que é significativo”.

“Temos um orçamento que é equilibrado, mostra onde estamos e para onde queremos ir” resumiu o autarca.

“Menos obras, mas obras com mais dimensão”

O vereador Adolfo Vidal sublinhou, por sua vez, a contenção da despesa para reforçar investimento, “continuando a redução dos níveis de endividamento” para gerar fundos disponíveis positivo.

“Este plano é marcado pelo desenvolvimento económico e a empreitada do Ecoparque, em dois exercícios. Assim como uma condicionante forte que são as as despesas de pessoal, com integração de precários e ao fim de oito anos contratação de pessoal, porque estávamos a ficar deficitários. Leva a um aumento de 600 mil euros de encargos”, referiu.

As GOP apontam para “menos obras, mas obras com mais dimensão, o que não deixa de ser menos ambicioso”, vincou Adolfo Vidal.

O pacote fiscal não sofre alterações, com um IMI na taxa de 0,35 e a participação na receita do IRS nos três por cento, devolvendo cerca de 900 mil euros.

O orçamento sobe 1,6 por cento, para 18,4 milhões de euros. Com a integração de saldos, ficará perto dos 25 milhões, “o maior desde 2013”. Regista-se um aumento de 2,3 por centro das receitas correntes à custa das transferências do Orçamento de Estados. A previsão de despesas aumentará 4,8 por cento, para 12,9 milhões de euros.

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