A concessão por 20 anos dos transportes públicos de Aveiro, que foi entregue em 2017 ao grupo Transdev, é para manter operacional “sem degradação” do serviço.
Garantia dada pelo presidente da Câmara na Assembleia Municipal realizada sexta-feira à noite, depois de questionado pela oposição.
Para David Silva, do PCP, era de esperar da parte do operador do serviço AveiroBus um reforço das carreiras, dando como exemplo a ligação à Universidade de Aveiro, que “tem estado lotada”.
O bloquista João Moniz disse mesmo que os transportes públicos “não dão garantia de qualidade em contexto Covid”, assistindo-se a “uma situação dramática”, com autocarros a circularem “sobrelotados e a deixarem utentes em terra”, pelo que a Câmara deveria intervir.
Já o PS, através de Francisco Picado, lembrou que “os problemas não são novos”, aproveitando para questionar em que ponto estavam as negociações que têm sido mantidas com a empresa por força das dificuldades criadas pela pandemia, e se estas implicam rever o contrato ou mesmo a saída do concessionário.
Nos esclarecimentos, o presidente da Câmara disse que a oferta de serviços de transporte “sobrepõe-se à procura”, não tendo registo de problemas de desequilíbrios.
Ribau Esteves adiantou que as negociações encetadas com o parceiro devido ao impacto negativo da pandemia na atividade, bem como a algumas circunstâncias relacionadas com o transporte fluvial (subcontratado), estão praticamente finalizadas para atingir um acordo financeiro, o que, ressalvou, não terá implicações nos tarifários. “Temos mais uma reunião, esperamos que seja a última para seguir em frente com toda a qualidade”, concluiu.
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