Os participantes nas comemorações do ‘1º de Maio’ realizadas, esta tarde, em Aveiro, “saudaram os trabalhadores que estão na primeira linha da resposta ao surto” do Covid-19, “tanto no SNS, como nos organismos da protecção civil, na recolha e tratamento de resíduos, no sector social, na agricultura e no comércio, na indústria e nos serviços” prestados às pessoas, “que dão o seu melhor para garantir bens essenciais à nossa vida”.
Apesar do “cenário de grande complexidade que todos estamos a viver”, a União dos Sindicatos de Aveiro (USA), afetada à CGTP-IN, manteve a concetração seguida de discursos que assinala tradicionalmente o feriado do ‘Dia do Trabalhador’, “garantindo as medidas de protecção da saúde e distanciamento sanitário”.
Segundo um comunicado, “mais de uma centena de dirigentes, delegados e activistas sindicais” juntaram-se no jardim do Rossio em representação dos trabalhadores do distrito que devido à situação de pandemia não puderam participar.
Segundo a USA, os dirigentes sindicais “denunciaram a brutal ofensiva que os trabalhadores estão a ser sujeitos, o aproveitamento que alguns fazem do vírus para acentuar a exploração e o empobrecimento, que têm na precariedade do vínculo laboral um elemento de instabilidade permanente das suas vidas”.
Ficou, também, o apelo para “continuar a luta pelo aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional, pela valorização das carreiras e profissões, para garantir a emancipação dos trabalhadores e pelo desenvolvimento do país”.
A USA exgiu a “revitalização do aparelho produtivo nacional, o investimento nos Serviços Públicos e Funções Sociais do Estado, o combate e erradicação da precariedade e a necessidade urgente do aumento geral dos salários, valorizando as profissões e as carreiras e acelerar o crescimento económico no período pós-Covid-19 e garantir a soberania do país”.
“Partilha dos direitos conquistados ao longo da história”
Já a União Geral de Trabalhadores (UGT) optou por uma sessão evocativa através das redes sociais. “Festejamos em casa, de onde deve vir, do nosso coração, na partilha dos direitos conquistados ao longo da história”, referiu Margarida Alves, dirigente distrital de Aveiro, deixando uma palavra de agradecimento aos trabalhadores colocados “na linha da frente”, que ajudam a voltar, progressivamente, ao normal da vida (ver em https://youtu.be/glGUfBDXXBw).