A Federação Distrital de Aveiro do PS “desaprova” e “condena” a nomeação da nova administração da Águas da Região de Aveiro (AdRA), a que passou a presidir Joaquim Batista, depois de renunciar à presidência da Câmara da Murtosa, onde foi eleito pelo PSD, deixando, ainda, a liderança da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA).
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“Esta eleição, em assembleia geral da empresa controlada pela Águas de Portugal (AdP) e pelos municípios da Região de Aveiro, é um claro movimento de atribuição de uma posição que depende da tutela política do Governo, a um seu correligionário em final de carreira autárquica”, refere um comunicado assinado por Hugo Oliveira, líder da distrital socialista.
Para o PS, aquele orgão da empresa está “em condições de legitimidade precárias para proceder a estas alterações, tendo em conta o término do ciclo político que vivem os poderes políticos que tutelam os seus associados, Governo e municípios da Região de Aveiro”.
Fica “evidente” para a liderança da Federação do PS, também, que “estas alterações são instrumentais para garantir a colocação de um autarca do PSD na liderança de uma empresa determinante para a sustentabilidade ambiental e a prestação de um determinante serviço público às populações da Região de Aveiro.”
Assim, “usar o controlo que detêm sobre uma empresa intermunicipal, condicionando a sua gestão futura, para atribuir um lugar de proeminência a um dirigente e autarca do PSD em fim de ciclo político, é um expediente que só pode ser inequivocamente reprovado e repudiado”
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